Muito se fala do crescimento do e-commerce no Brasil e como a mudança de comportamento na pandemia alavancou as vendas digitais. De acordo com o relatório Webshoppers, da NielsenIQ Ebit, o comércio eletrônico brasileiro atingiu R$ 118, 6 bilhões em vendas no primeiro semestre de 2022. Foram 6% a mais do que no mesmo período de 2021. Se comparado com 2020, estamos falando de um salto de 56%. Assim como outros setores, a Educação precisou se reinventar e olhar para essa tendência para manter a saúde dos negócios. A experiência do usuário não se limita a compras de alimentos e bebidas, moda ou eletrônicos, por exemplo. À medida que os consumidores digitais aumentam, cresce também o anseio pelo atendimento eletrônico para quaisquer que sejam suas demandas, inclusive as relacionadas à aprendizagem.
O desafio do e-commerce no mercado de ensino é justamente trazer uma experiência de compra para jovens e famílias que buscam soluções educacionais, visando geração de renda e um futuro mais promissor. O cliente do mercado de educação faz um investimento em si mesmo, a longo prazo, com metas de melhoria de vida. Então, ao invés de reproduzir a mesma metodologia de captação do presencial no ambiente digital, é preciso desenvolver uma dinâmica própria para o mundo on-line.
Ao fugir de procedimentos lentos e burocráticos, as chances de conquistar o aluno e trazê-lo para as unidades de ensino são maiores. Afinal, o e-commerce nesse setor precisa ser pensado para além da conversão específica, é muito mais do que um produto inserido no “carrinho de compras” de um marketplace.
E foi pensando em todo esse cenário, que a MoveEdu, edtech da qual sou CEO, inovou, apostou na transformação digital e ousou lançando um novo modelo de e-commerce para o mercado educacional.
E digo que ousamos porque, além de criarmos um modelo, aplicamos em todas as nossas marcas – Prepara, Microlins e Ensina Mais – em apenas um ano. Com a pandemia da Covid-19, precisávamos ser ágeis para mantermos a nossa roda girando, com o fluxo de entrada de matrículas, e para fazer valer nossas premissas de Aluno First e da omnicalidade.
É assim que a MoveEdu funciona: acompanhamos o que o aluno quer, atendemos quando ele quer e no lugar que ele está. Damos a ele o poder de escolha. Desenhamos todas as jornadas possíveis de compra e de interação. Oferecemos atendimento em tempo real no WhatsApp. Nada de formulários extensos e espera para o contato. São só dois cliques.
Nosso e-commerce também oferece educação para quem tem restrições financeiras. Afinal, quem tem o nome negativado também tem o direito à aprendizagem. Inclusive, talvez esse seja o passo que falta para que melhore de vida, uma vez que cursos profissionalizantes e de graduação são buscados justamente para a melhoria da renda familiar desses jovens. Por aqui, levamos a sério o conceito de “aluno em primeiro lugar”.
O resultado de tudo isso? Após um ano de implementação, 12% dos nossos leads são gerados justamente pelo e-commerce. Aprendemos que o aluno não vê canal, ele vê marca e o que a envolve: preço, cursos, qualidade e atendimento. Se quer falar com a Prepara, com a Microlins ou com a Ensina Mais, ele vai buscar a forma mais confortável de fazer isso. E nós estamos preparados para todas elas.
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