A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade. No Brasil, ela tem um papel ainda mais importante, pois é o mais imprescindível instrumento de promoção da igualdade social e da inclusão.
O sistema educacional brasileiro enfrenta diversos desafios, como a desigualdade de acesso, qualidade do ensino e a evasão escolar. Porém, também apresenta oportunidades de crescimento e inovação. Confira a seguir:
Acesso à educação no Brasil
Quando se fala sobre educação brasileira, é importante ressaltar que somente a partir de meados do século 20 se iniciou o processo de expansão da escolarização básica no país. O crescimento na rede pública de ensino foi significativo no final dos anos 1970 e início dos anos 1980.
Essa fase marcou um avanço na democratização do acesso à educação, porém também trouxe desafios que duram até hoje. Com isso, fica mais fácil entender o contexto atual da educação, marcado por conquistas importantes, mas também por obstáculos que exigem soluções urgentes.
Apesar dos esforços, o Brasil ocupa a 53.ª posição em educação entre 65 países avaliados pelo Pisa (Programme for International Student Assessment). Ainda existem desafios consideráveis, como 10 milhões de jovens sem ensino básico e fora da escola, o analfabetismo funcional em 28% da população e a preocupante estatística de que 34% dos alunos do 5.º ano não conseguem ler.
Veja mais dados que mostram como a educação no Brasil ainda tem muitos desafios pela frente:
Dados sobre o ensino brasileiro
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), alguns números revelam a complexidade da questão.
Analfabetismo e defasagem
A pesquisa mais recente revela que o Brasil ainda possui 9,3 milhões de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais. Em 2023, houve uma redução de 0,2% em relação a 2022, o que representa cerca de 232 mil pessoas a menos nessa condição.
Dentre os analfabetos, 8,3 milhões têm mais de 40 anos. A maioria, cerca de 5,1 milhões (54,7%), vive na Região Nordeste, que, embora concentre o maior número de analfabetos, apresentou uma queda. A menor taxa de analfabetismo foi registrada na Região Sul, com apenas 2,8% da população acima de 15 anos analfabeta.
Além disso, a questão de defasagem educacional também é um assunto urgente no tema. De acordo com o último levantamento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Brasil não atingiu a meta de média 6 em nenhum dos níveis educacionais, a partir dos parâmetros dos países desenvolvidos.
Nível de instrução
Apenas 21,6% dos jovens entre 18 e 24 anos estão no ensino superior, conforme revelou o último Censo da Educação Superior (2023), divulgado pelo Inep. O Brasil ainda está distante da meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE), que busca elevar a taxa bruta de matrícula nessa faixa etária para 50% até 2024.
O levantamento também apontou que 20,4% dos 22,3 milhões de jovens nessa faixa etária não frequentam o ensino superior nem concluíram o ensino médio. Outros 44,8% já concluíram o ensino médio, mas não ingressaram na universidade, sendo considerados um público potencial para o ensino superior.
O Brasil está mais próximo de alcançar outra meta do PNE, que prevê uma escolaridade média de 12 anos para a população de 18 a 29 anos até o fim de 2024. Em 2023, a média chegou a 11,8 anos. A escolaridade média entre os 25% mais ricos é de 13,5 anos, enquanto entre os 25% mais pobres e moradores de áreas rurais está pouco acima de 10 anos.
Uma novidade do Censo 2023 foi a inclusão de dados sobre o ingresso no ensino superior logo após a conclusão do ensino médio. Apenas 27% dos 2,3 milhões de estudantes formados em 2022 entraram na faculdade em 2023. Entre os egressos do ensino médio técnico, essa taxa foi de 44%, maior do que entre os do ensino médio regular, com 26%.
Um levantamento do Instituto Semesp revela que a pós-graduação é vista como a melhor opção para quem busca salários mais altos, ampliar conhecimentos e realizar uma transição de carreira.
Em 2023, mais de 1,4 milhão de brasileiros se matricularam em cursos de pós-graduação, e cerca de 60% dos entrevistados que ainda não seguiram esse caminho demonstraram interesse em começar em breve.
A MoveEdu, um dos maiores grupos educacionais do Brasil, oferece uma ampla gama de pós-graduações por meio das faculdades Prepara e Microlins. Nossa abordagem de ensino inovadora e nossos métodos dinâmicos proporcionam uma experiência de aprendizado adaptável, formando milhões de alunos prontos para o mercado.
Abandono escolar
Aproximadamente 18% dos jovens de 14 a 29 anos não concluíram o ensino médio, representando quase 52 milhões de pessoas. As principais razões incluem a necessidade de trabalhar, destacada tanto por homens quanto por mulheres. Entre as mulheres, gravidez e falta de interesse também são fatores mencionados.
Expectativas para 2025 na educação
Em um mundo onde as informações estão cada vez mais dinâmicas, a educação continua a se reinventar para acompanhar as demandas modernas. Neste cenário, algumas das principais expectativas para o próximo tendem a revolucionar a forma como aprendemos e ensinamos.
Algumas das principais tendências incluem:
- Tecnologia: A tecnologia continuará a desempenhar um papel importante na educação, com o uso de ferramentas para facilitar a aprendizagem, a comunicação e a colaboração. Um exemplo é o uso de ambientes virtuais para ministrar aulas ou avaliar alunos.
- Personalização: Promover uma adaptação às necessidades individuais dos alunos, continuará a crescer. Isso é possível graças ao avanço da tecnologia e à disponibilidade de dados sobre os alunos. Por exemplo, os professores poderão usá-los para identificar os pontos fortes e fracos de cada aluno e desenvolver planos de ensino personalizados.
- Aprendizado ao longo da vida: Essa característica permite que as pessoas aprendam novas habilidades e conhecimentos ao longo da vida. Isso é necessário em um mundo em constante mudança, onde as habilidades e as profissões estão se tornando obsoletas rapidamente.
- Avaliação autêntica: Deixando para trás os métodos tradicionais de avaliação baseados em testes padronizados, uma das tendências que mais crescem é que a educação adote abordagens mais autênticas de avaliação, que valorizem a aplicação prática do conhecimento e a demonstração de habilidades reais.
- Habilidades atuais: Com as rápidas mudanças no mercado de trabalho, o movimento e tendência é que a educação priorize o desenvolvimento de competências como pensamento criativo, resolução de problemas complexos, comunicação eficaz e competências digitais.
Saiba como a MoveEdu está preparada para o novo ano
Diante dos desafios, a importância da transformação no cenário da educação torna-se urgente e fundamental.
A MoveEdu está revolucionando a educação e transformando milhares de vidas em todo o Brasil. Com mais de 1.000 escolas, incluindo marcas como Ensina Mais, Microlins, e Prepara Cursos, está presente na vida de mais de 400 mil alunos em todo o país.
O compromisso é constante: mudar a forma como a educação é percebida e vivenciada. Cada aluno tem o poder de alcançar seu máximo potencial e é por isso que adotamos uma abordagem centrada no aluno, capacitando-o a liderar sua própria jornada.
Nossos pilares se baseiam em:
- Omni School: A metodologia inovadora de ensino, guiada pela tecnologia, possibilita interações multicanal, empoderando o aluno como protagonista de sua jornada de aprendizagem, adaptando-se ao seu ritmo e localização, podendo estudar onde e quando quiser.
- Lifelong Learning: Comprometida com o ensino contínuo, a MoveEdu acompanha o aluno em diferentes fases da vida, desde a infância até a transição para o mercado de trabalho, oferecendo serviços que vão desde o apoio escolar até a pós-graduação.
- Aluno First: A experiência do aluno é o foco central, inspirando o desenvolvimento de cursos, trilhas de aprendizagem e plataformas educacionais. Há o constante investimento em inovação e tecnologia, tornando a aprendizagem mais agradável e acessível.